Práticas com o Hospital Sobrapar

Esta oficina exigiu que as crianças trabalhassem coletivamente por meio da interação com bichos de pelúcia com tecnologia embarcada, para que um objetivo maior fosse alcançado.

Com uma temática natalina, uma árvore de Natal foi enfeitada com seis níveis interativos de luzes que poderiam ser acendidas ou apagadas individualmente, usando um pisca-pisca para cada nível. Durante a dinâmica, Chico e Teddy, bichos de pelúcia com tecnologia embarcada, recebiam abraços das crianças e, de acordo com a intensidade dos abraços, o sistema respondia de diversas formas: som com falas dos animais, gráficos em um display, e luzes na árvore de Natal.

A cada três abraços fortes no Chico, um nível da árvore acendia, mas apenas se o Teddy também recebesse pelo menos dois abraços fortes, exigindo coordenação e colaboração.

Nesta oficina, além do Chico, um urso que as crianças nomearam Teddy ganhou sensores e possibilitou a implementação de interação entre esses dois bichos de pelúcia de acordo com as interações que as crianças realizavam com eles.

Foi desenvolvida uma narrativa similar à do jogo “Batata Quente”, no qual as crianças participantes se sentaram no chão em círculo enquanto abraçavam e passavam o Chico. Em um determinado momento, o Chico interrompia a atividade para pedir que uma criança realizasse uma tarefa lúdica e, neste instante, ouvia-se uma voz vindo de uma caixa (voz do Teddy). O objetivo era, ao final de seis tarefas por crianças diferentes, libertar o Teddy que estava preso dentro de uma caixa para que ele pudesse se juntar aos SobraPets.

Por meio de entrevista foi possível observar novos atributos subjetivos sobre a oficina de modo geral e os SobraPets.

O propósito desta oficina foi apresentar o conceito dos “SobraPets” para crianças em ambiente hospitalar, e verificar a sua aceitação pelas mesmas.

Na dinâmica proposta, um macaco de pelúcia com tecnologia embutida chamado Chico, recebia abraços e era passado de mão em mão pelas crianças presentes no ambiente. Sempre que um abraço era registrado, a sua intensidade era mostrada em um display também presente no ambiente, e era reproduzido um áudio do Chico agradecendo o abraço. Quando o abraço era forte, uma coruja de pelúcia chamada Corujita, posicionada próxima do display, tirava uma foto do grupo e a mostrava no display.

Os métodos usados para avaliar aspectos afetivos foram bem aceitos pelas crianças, e os resultados mostram que os SobraPets as afetaram positivamente.